quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Empreender com Asas





Empreender e Fazer acontecer
3,5 Passos para Transformar uma Ideia em Dinheiro / Resultados

Antes de falar de empreendorismo parece-me pertinente deixar uma opinião muito pessoal sobre a capacidade de cada um para empreender. Ao longo dos vividos anos da minha vida como empreendedor conheci e desenvolvi amizades profundas com vários tipos de pessoas de vários extratos sociais, umas com tanto dinheiro que não o sabem quantificar outras que nem têm um lar, umas muito simpáticas e outras menos afáveis, umas com gosto e outras com gostos diferentes dos meus, umas com negócios muito bem sucedidos outras que continuam à procura do seu sucesso, umas que sabem como fazer dinheiro outras que nem sabem como o fazem e outras ainda que passam uma vida inteira a querer fazer dinheiro com um negócio e que, por não terem coragem, vão continuar a pensar nisso a vida toda, se por um lado acredito já ter convivido com muitas pessoas continuo a aprender que cada ano que passa ainda aprendo a conhecer mais tipos e realidades novas. Tenho apenas uma convicção é que todo o ser humano empreende várias vezes na vida sem ter consciência disso mesmo e os que não empreendem mais é apenas porque vivem valores próprios que os impedem de empreender a dada altura das suas vidas, o que normalmente acontece também é que esses valores estão “presos” a uma raiz muito profunda de medos que por sua vez são impostos pela família e maioritariamente pela sociedade. Chamo-lhe o “TAE (Triângulo de Amarras ao Empreendorismo)”. Este triângulo é uma realidade que todos os seres humanos detêm ou seja é apenas este factor que impede uma pessoa de ser empreendedora, seja em negócios ou em outra situação pessoal. O que quero dizer com isto é que todos temos capacidade de empreender mas só não o fazemos devido a um ou mais destes factores.

O que é empreender?
Na minha opinião, Empreender é a capacidade de pôr em prática uma ideia. Embora pareça um conceito simplista, o que na minha opinião até é, para algumas pessoas não o é, pois se é verdade que ter uma ideia e pôr em prática não parece nada complicado, algumas ideias passam a vida na cabeça de uma pessoa sem nenhuma actividade prática para que ela seja uma realidade. É precisamente por isso que o empreendorismo é tão complexo para tantos de nós.
É por isso que para se empreender tem obrigatoriamente que acontecer 3,5 passos.

1º Passo: Ideia

Todos temos ideias. Numa das muitas pesquisas que faço na minha atividade li um artigo que dizia que todas as pessoas têm milhões de boas ideias durante a sua vida e que todos os dias um ser humano tem a capacidade de produzir ideias que ainda ninguém teve a capacidade de pôr em prática, ou seja, são ideias que ainda ninguém teve a coragem de as pôr em prática e assim vão continuar até alguém entrar em ação. Uma ideia pode ser apenas a de abrir um negocio igual ao de alguém que conhecemos que está a ser bem sucedido ou até abrir um negocio que ainda ninguém abriu. Na minha opinião o risco de serem bem sucedidos é precisamente igual, pois se o primeiro parece mais fácil porque já existe na realidade não o é pois a pessoa que conseguiu pôr em prática o primeiro não é a mesma que vai pôr em prática a réplica e apenas por este facto os resultados podem ser completamente diferentes. Quanto ao negocio que ainda ninguém abriu é desafiante pelo facto que ainda ninguém foi bem sucedido com essa ideia o que pode afastar muitas pessoas de querer coloca-lo em prática pois aí o “TAE” tem um poder maior principalmente no vector MEDO.

Somos aquilo que queremos ser ou somos aquilo que outros  querem?

Esta é uma questão que todos aqueles que pensam deixar uma marca neste mundo deveriam colocar-se a si próprios várias vezes na vida. Quando digo várias vezes diria pelo menos uma vez na vida, ou para outros uma vez por ano. Para aqueles que já decidiram deixar a sua marca neste mundo, ou pegada como algumas pessoas lhe chamam, têm obrigatoriamente que o fazer mais que uma vez por semana ou mesmo por dia.

Vou agora mostrar-lhe como todos nascemos empreendedores e durante a vida vamos sendo influenciados a ser cada vez menos.

Desde que nascemos passamos várias fazes na vida. Até aos 3 ou 4 anos de idade incubamos a nossa identidade que “bebemos” dos nossos pais ou de quem trata de nós durante este período, como os cheiros que nos rodeiam, o conforto ou desconforto, as cores, o bem ou o mal, o correto e o incorreto, o carinho, ajudar o próximo e é após criarmos alguma estrutura de base que começamos a construir os nossos pilares mais importantes para a nossa vida, a esses pilares eu chamo de “Valores”, como o Respeito, o compromisso, a responsabilidade, a entreajuda  e é com base nesses valores que começamos a ter ideias próprias, como querer ser um bombeiro ou ir à lua e são essas mesmas ideias próprias que nos criam a vontade e a ambição. Neste período da nossa vida existem poucas barreiras ou dificuldades percepcionadas e a facilidade para as alcançar ocupa a maior parte dos nossos pensamentos em alguns casos a totalidade dos nossos pensamentos. Uma coisa é certa, nesta altura da nossa vida tudo é possível realizar e alcançar e a força interior é tão forte que estamos dispostos a dizer a toda a gente o que queremos com uma convicção tal que o mundo à nossa volta, nomeadamente os pais e familiares, se mobiliza para nos realizar e embora a ida à lua continue a acompanhar-nos nos anos seguintes, a sensação de ser bombeiro até pode acontecer porque o “tio Zé” conhece o comandante lá do quartel da vila e até combina tudo para nós visitarmos as instalações e entrar naqueles camiões com umas luzes vermelhas e com sorte sem ninguém ver até tocamos na sirene de emergência com um capacete que até dava para duas cabeças como as nossas mas é o suficiente para realizar um sonho e ficar a sentir que fomos bombeiros durante quase um mês ocupando parte do nosso discurso com amigos e família, ocupando parte dos nossos sonhos noturnos e tudo isto se vai refletir no nosso comportamento exibindo sorrisos maravilhosos e sinceros durante alguns segundos, minutos, horas e até numa vida, pois estas experiências acompanham-nos para o resto da vida. É precisamente nesta altura da nossa vida que começamos a saber ser felizes ou infelizes. É a partir daqui que começamos a criar vontades próprias, sonhos, e objectivos e é aqui também que começamos a procurar estratégias para as alcançar e se por um lado os nossos pais partem de principio que nós não temos capacidade para alcançar, nos ajudam a alcançar os nossos sonhos, assumindo o papel de facilitadores no processo, é também nesta altura que começamos a perceber que, se os nossos pais não concordarem com aquilo que queremos alcançar e não nos ajudarem, começamos a sentir-nos infelizes e não compreendidos pelo mundo que nos rodeia. É nesta altura que começamos a desenvolver a nossa personalidade e é aqui que começamos a criar comportamentos que, embora sejam baseados naquilo que “bebemos” dos nossos pais, também começam a ser o reflexo daquilo que estamos despostos a fazer para alcançar tudo aquilo que nos propomos, desejamos ou queremos alcançar. Quantos de nós já tiveram a sensação de fazer uma coisa às escondidas dos nossos pais para conseguirmos alguma coisa que eles não gostam ou não querem que façamos? Como por exemplo comer 3 chocolates em vez de apenas um, ou ir a uma discoteca e dizer que estivemos em casa de uns amigos a jogar ás cartas e afinal o que aconteceu foi apenas cortar umas “amarras” que nos prendem àquilo que os outros querem que façamos para  viver um pouco aquilo que queremos viver. Quantos de nós já sentiram o nervosismo de estar apenas por nossa conta a pensar nas estratégias que temos que fazer para conseguir aquilo que não nos deixam? Depois sentir o gozo que nos dá por temos vivido uma nova sensação na nossa vida testando o sabor da adrenalina a percorrer o nosso corpo de forma única e daí retirar o que tem de tanto valor para um ser humano que são as aprendizagens. Quando falo de aprendizagens estou obviamente a referir-me a tudo o que retiramos destes momentos, que, na minha opinião, são todas boas e não estou a referir-me apenas àquelas que nos deixam boas emoções porque nos trouxeram aquilo que esperávamos delas ou mais, mas também àquelas que nos trazem frustração ou angustia ou até aquilo que nos disseram que ia trazer mas não acreditámos. Acredito sim que desde bem  novos aprendemos que a vida é feita de desafios e aprendizagens com as quais vamos tendo a bússola para nos orientar naquilo que vamos querendo no caminho que queremos percorrer e que vamos percorrendo. No entanto existe um factor fundamental para ter aprendizagens e esse factor começa sempre com um sonho e a ambição de conseguir-mos viver uma vida dentro de cada um de nós, pois se não tivermos essa ambição e essa vontade interior seremos sempre um resultado da vontade interior de outros. Não posso deixar de me lembrar da quantidade de casos de amigos e familiares que tenho acompanhado na vida que foram tirar uma licenciatura na qual não se sentiam realizados, como serem médicos quando na realidade queriam ser veterinários ou serem advogados quando na realidade e na sua essência tudo lhes dizia que deveriam ser alguém ligados ao mundo saudável e do desporto. Conheço muitas pessoas que abandonaram os seus cursos a meio para seguirem finalmente aquilo que queriam, deixando tudo para trás e começando tudo de novo enfrentando mais desafios pois a partir desse momento já levam a carga de uma sociedade e dos pais que queriam que eles fossem outra coisa que assumidamente não vão ser por decisão própria que normalmente é tomada após profundas reflecções e pensamentos próprios iguais àqueles  que tínhamos quando em pequenos dizíamos que apenas um chocolate não chegava ou que ir à discoteca é que era bom e realizador, embora para lá chegar tínhamos que ir contra a uma série de correntes que nos moviam numa outra direção. São precisamente estas correntes que nos aproximam ou afastam dos caminhos e das ideias que defendemos.

Os 8 pilares de uma Ideia empreendedora

Para se colocar uma ideia em prática tem que existir um conjunto de forças que potenciam a ação.
A primeira grande força é sem dúvida o sonho, pois sem ele não existe foco. Tudo o que fazemos tem que ter um fim em vista, caso contrário não sabemos o que temos realmente que fazer. Em tudo o que fazemos temos que encontrar alguma motivação para seguir o nosso caminho e esse caminho tem que ter um destino. A Segunda grande força é a Ambição, mais uma vez esta não existe sem haver um sonho, por outro lado é esta que nos canaliza para a ação. Associada a esta segunda está a terceira que é Acreditar, sendo esta talvez a mais importante de todas as forças, pois eu posso ter um sonho e ambição para o alcançar, mas se entretanto não acreditar que sou capaz de o pôr em prática o mais provável é não passar de apenas um Sonho. As Convicções Fortes são resultado das Crenças e são elas a Quarta força mais importante. Normalmente uma Convicção só acontece quando a ideia está bem estruturada.  A quinta força é Paixão pode ser o resultado das quatro anteriores. A paixão é a única formula que conheço que faz qualquer pessoa ultrapassar  os mais sérios desafios, pois sem ela estar suficientemente “regada” os mais pequenos desafios serão suficientes para desistir imediatamente. A sexta força é o Crescimento pois a evolução pessoal tem que ser uma decisão de vida para qualquer empreendedor. Quando se fala de crescimento não se pode pensar primeiro no dinheiro mas sim nas aprendizagens que se têm desde o primeiro dia que se decide correr atrás de um sonho. A sétima força é a Realização. A felicidade de um ser humano depende muito da sua realização pessoal é por isso fundamental para a motivaçãoo de qualquer empreendedor para que este possa sentir-se bem e inspirar quem o acompanha no seu caminho. A oitava força é a única que é chave para o processo, chama-se Acção, pois sem ele existir a ideia não passa disso mesmo. Devemos sempre fazer estas perguntas a nós próprios: O que vai ter que acontecer para que isto aconteça? O que me pode impedir que isto aconteça? O que vou fazer para que nada me impeça? Quem pode sofrer com esta decisão e o que estou disposto a fazer para minimizar os impactos negativos?

2º Passo: Preparação

À muito que percebi que por mais que seja uma pessoa focada na ação, a falta de preparação tem-me custado muito dinheiro. Não é por acaso que os planos existem e que quem os tem normalmente tem o processo controlado, também não é por acaso que a preparação física de um Cristiano Ronaldo para um jogo ao Domingo é feita 7 dias antes com treinos específicos para que no domingo ele faça um excelente jogo. Também nunca ouvi ninguém dizer que uma guerra se tenha ganho sem uma estratégia e um plano de ação.
O sucesso é 90% de preparação e 10% de transpiração!
Uma boa preparação é meio caminho para uma boa convicção. Para quem quer colocar uma ideia em prática e precisa de a vender a outras pessoas, a boa preparação é fundamental para bater em menos portas e ser bem sucedido. Ter um Business plan, um bom orçamento financeiro, um Plano de marketing bem estruturado ou um processo de venda bem organizado e sistematizado são ferramentas que aportam valor ao negócio e a quem o tiver que gerir, pois serão ferramentas que servirão como bússolas orientadoras para saber se estamos longe ou perto do nosso sonho. Existe outra regra fundamental para quem quer pôr uma ideia em prática e essa regra é tão simplista ou desafiante como a definição de empreendedor. Chama-se “Medir para Vencer”. Se não medirmos o caminho nunca vamos saber se lá chegamos.
Vou dar-lhe um exemplo. Imagine que quer realizar um sonho de criança e ir à lua. Se não souber o dia e a hora que lá quer estar, vai ser complicado fazer um plano credível e executável, pois de acordo com esse dia vários planos vão ter que se desenvolver de forma diferente. Estou a lembrar-me que a duração da viagem vai ser importante para definir os combustíveis que vão ser consumidos, os mantimentos que terá que levar, a hora da partida, as previsões meteorológicas e o orçamento financeiro necessário bem como os patrocínios necessários entre um conjunto muito alargado de preparação para alcançar o seu destino.

3º Passo: Ação

Este é o mais desafiante e importante passo e faz-me lembrar uma citação que um querido amigo partilhou comigo nas ótimas conversas que tivemos: “Visão sem ação é pura Frustração e Ação sem visão pura depressão”
Não podia concordar mais com esta citação.
Ter a Capacidade de empreender é entrar em ação.
Os planos existem com o objectivo de se pôr em prática. Se juntarmos as 8 forças do primeiro passo aos planos e sistemas do segundo passo eles devem ser suficientes para que a ação aconteça e tenha sucesso. Se o Sonho não excita temos que encontrar outro sonho, pois se a ação não existe é porque as forças não estão bem trabalhadas ou esclarecidas. É apenas na ação que se tem a capacidade de aprender e de perceber se o plano está bem feito. Se o plano não estiver bem feito, o que acontece em 90% dos casos, deve ser revisto para que possa ter um final feliz, a verdade é que nunca iremos saber se não entrarmos em ação.
É provável que os desafios, neste passo, passem a ser outros ou que mudem de importância ou até que os desafios (algumas pessoas chamam-lhe problemas) passem a ser oportunidades, mas mais uma vez só temos essa consciência quando partimos para a prática da coisa e é aqui que percebemos que a teoria na prática é mesmo outra coisa.
É também neste passo que começamos a ter as melhores emoções pois cada conquista é uma realização pessoal profunda, afinal de contas, nós começamos a sentir que realmente estamos a caminho daquilo que realmente desejamos.

Existem neste passo alguns pilares fundamentais para conseguir continuar na ação:
1º Pilar: Determinação – Não importa que outros digam que não é possível, pois eles não sabem o grande “porquê” de estarmos em ação. Afinal de contas queremos ou não lá chegar? Se queremos ninguém nos pode impedir.
2º Pilar : Respeito – temos que respeitar os nossos sonhos bem como o dos outros, se por um lado queremos ser respeitados por querer caminhar no nosso caminho, teremos que respeitar os outros que nem têm a consciência que queremos tanto lá chegar. Se os outros não concordam com o nosso caminho têm direito a não o fazer.
3º Pilar: Persistência – Não é por errar que vamos desistir, pois um erro é apenas mais um forma de não chegar lá, mas existem mais milhares de outras que ainda faltam testar.
4º Pilar: Correntes Positivas – Temos que identificar quem nos está ou pode ajudar e fomentar o convívio com esses elementos. Podem existir outros factores que são e serão sempre influências positivas para o nosso caminho e devem estar potenciadas a nos ajudar e orientar.
5º Pilar: Humildade – Saber que não se sabe é o primeiro passo para saber que se sabe. É fundamental por isso que se tenha constantemente uma mente aberta e os ouvidos bem apurados para ouvir, nomeadamente as “correntes Positivas”,  o  que outros nos podem alertar, alinhar estratégias e a ação.  
6º Pilar Consciência – Ter a consciência que Roma e Pavia não se fizeram em um dia. Ter a consciência que é e vai ser sempre desafiante, que a segurança existe pouca e que a liberdade é a que se conseguir alcançar com muito esforço e realização pessoal.

Passo 3,5: Resultados

Os Resultados, como o próprio nome indica, são apenas um resultado daquilo que foram os 3 primeiros passos. Para ter resultados diferentes temos que agir de forma diferente e só agiremos de forma diferente se quisermos. Embora todos nos foquemos neste ultimo ponto, é importante ter a consciência que não vamos ter este enquanto não formos muito fortes nos 3 anteriores.
Este é apenas uma medição daquilo que teremos que fazer para alcançar novos resultados.

Parece-me no entanto importante concluir que não basta ter a consciência de fazer sempre os 3,5 passos para empreender mas sim faze-lo de forma equilibrada. Quero com isto dizer que se o fizermos de forma desequilibrada é bem provável que os resultados não sejam os desejados. Passo a explicar: Se uma pessoa tem uma ideia e passa para a ação sem fazer uma boa preparação é possível que tenha mais desafios em termos de controlo do projeto que quer pôr em prática, no entanto se a ideia for pouco explorada mas for bem preparada e bem acionada poderá sofrer consequências futuras pois poderá ficar com a sensação que nunca está preparado para o mercado e que necessita de mais ideias, por outro lado quem passa muito tempo com o desenvolvimento da ideia e faz uma boa preparação do projeto mas pouco tempo na ação é muito provável que desista muito rápido e por isso apenas sinta que não vale a pena pois a ideia não tem valor percepcionado.

Tenha a consciência de trabalhar bem os 3,5 passos com equilíbrio e vai ver que se arrisca a ser bem sucedido.

Até lá, seja feliz sff :-)

Pedro Malaca




quinta-feira, 10 de maio de 2012



“Não me pagam para isso!”


Já ouviu esta afirmação?

Quantas vezes a ouviu?

Ontem ouvi, mais uma vez esta afirmação e mais uma vez senti que alguém está a viver num mundo diferente do meu. Vou contar-lhe o contexto.

Fui convidado para falar para uma audiência de cerca de 170 pessoas. Estavam sentados no auditório da Fundação Champalimaud, os quadros superiores de uma das 5 maiores farmacêuticas a nível mundial. O espaço físico era fantástico pois foi a primeira vez que me deram a oportunidade de ser feliz também neste espaço tão inspirador. A responsabilidade era, como habitualmente, enorme, pois quem me conhece sabe que faço questão de deixar sempre muito valor em todos os participantes de qualquer ação para a qual tenho a sorte de ser convidado.
O meu novo desafio era ter uma audiência constituída por 100% de elementos de nacionalidade Alemã, pois é uma língua que não domino a 99%. Na preparação do evento foi-me dito que eu falaria na minha língua, o Português e que teria uma tradutora que “descodificaria” a minha mensagem para Alemão.

A minha tradutora era a Carla (nome fictício), e pensei em reunir-me com a Carla para treinarmos o discurso com o objectivo de termos um excelente desempenho, o que é habitual e muito expectado numa audiência como a Alemã. A Carla é uma pessoa muito extrovertida, dinâmica e comunicativa o que são factores que temos em comum. O que também é excelente para quem quer passar uma mensagem comum.

Quando começámos a treinar apareceram alguns desafios. Afinal a apresentação teria que ser feita em Inglês e depois traduzida para Alemão. A Carla estava à espera que o meu discurso estivesse escrito a 100% para que ela o pudesse traduzir para um documento e que posteriormente este fosse um suporte de leitura. Eu tentei transmitir à Carla que a minha comunicação estava estruturada e que cerca de 80% da mesma estava escrita, embora ela tivesse que adaptar cerca de 20%. Comecei a ver a Carla a mexer-se muito na cadeira e a ficar com suores frios, a seu ritmo de voz mudou e passou a fazer mais afirmações que questões.
Estes comportamentos são típicos de quem se está a sentir com baixa confiança e desconfortável em relação a alguma coisa que vai acontecer e que ela a viu a correr mal, em alguns dos seus pensamentos.

Pensei, “A Carla começou com o processo de activação descontrolada dos seus medos e vamos ter que tratar deste assunto, pois caso não o faça é bem provável que a minha audiência e o meu cliente não fiquem com muito boa impressão do memento!”
Foi então que lhe disse: ”Carla, eu estou a compreender o que está a sentir. Vamos seguramente encontrar uma forma para fazermos um excelente trabalho.”
Foi aí, quando a Carla percebeu que eu não ia desistir, que disse: “Pedro, desculpe mas não me pagam para isso!”
Esta é uma frase que normalmente vem de quem está comprometido em não crescer e aceitar novos desafios, pois estes estados são frequentes quando fugimos para a nossa zona de conforto em vez de aproveitarmos para crescer ultrapassando mais um desafio.
Também confesso que pensei “Então a Carla é tradutora de Alemão ou Leitora de Alemão?” mas não verbalizei.



Expliquei à Carla que nos tempos que correm podemos escolher pensar que não nos pagam para fazer coisas que ainda não fizemos muitas vezes, temos apenas que encarar com confiança as suas consequências.
Dei-lhe a minha perspectiva, disse-lhe que antes até podíamos pensar assim, mas agora temos que aprender a pensar que, se nos contactam para trabalhar é bom, se nos contratam é muito bom e se nos pagam é excelente.
Também lhe expliquei que só nos contactam quando em tudo o que fazemos, fazemos bem, mesmo aquilo que nunca fizemos. O que  vai ser bom para os nossos clientes será seguramente para nós imediatamente ou não. Uma coisa é certa, se não o fizermos bem, não ajudamos ninguém a nos contactar para um futuro trabalho.

Perguntei-lhe de seguida se ela estava contente com o número de trabalhos para os quais é contactada, o que me confessou que atualmente são metade daqueles que tinha. Pergunte-lhe se queria mudar esse factor, o que ela me respondeu: “Ajuda-me?” eu respondi “não há ninguém neste mundo que eu queira ajudar mais neste momento. Embora seja uma decisão que só pode ser sua. Quer sair daqui orgulhosa ou com um sentimento de frustração?” Ela respondeu: “Vamos a isso!”

A Apresentação correu muito bem, pois fomos uma excelente equipa. Os Alemães, entenderam, sorriram e aplaudiram.

A Carla no final deu-me um abraço bem forte e disse : “Correu tão bem. Obrigado. Somos uma equipa Fantástica. Quero fazer isto muitas vezes com o Pedro”

Agora a Carla sabe que fazer bem o que ela faz é bom, mas fazer o que ainda não se fez é maravilhoso, mesmo que não nos paguem por isso. Até porque só lhe vão pagar mais quando ela tiver a capacidade de entregar mais.

Não podemos ser nós a condicionar o nosso crescimento, condicionando estes maravilhosos momentos de realização pessoal .

Faça uma coisa desafiante todos os dias e arrisque-se a sentir-se mais realizado, independentemente se alguém lhe paga para isso. Mas se lhe pagarem ainda melhor.

Eu também agradeço ao meu cliente por me ter pago para me sentir tão feliz no final do meu dia. Adorei a experiência de estar naquele inspirador auditório, de ter falado para uma audiência nova com pessoas tão competentes e exigentes e finalmente por ter encontrado a Carla, pois tive a oportunidade de lhe mostrar uma forma diferente de ver a mesma coisa e de ter permitido que ela tenha vivido um momento que espero seja repetido muitas vezes na sua vida.

Seja feliz, se faz favor! J

Forte abraço

Pedro Malaca

quinta-feira, 3 de maio de 2012





Os 3 níveis de Consciência do Sucesso

  1º- Tentativas
  2º- Erros
  3º- Aprendizagens


1º Tentativas:
 Este é sempre o primeiro passo para ter alguma coisa. Só depois de tentar algo é que conseguimos algo. Obviamente que falo de algo como um facto novo, pois parto do princípio que se queremos alcançar o sucesso é porque ainda não fomos bem sucedidos, ou seja, procuramos uma nova conquista para alguma coisa. Essa “coisa” pode ser conquistar um novo cliente, um novo contrato com o mesmo cliente, um novo emprego, uma nova forma de agir ou outra qualquer meta que nos propomos conseguir. Não basta querer ter, tem que se tentar ter. Conheço muitas pessoas que querem muitas “coisas” e que falam disso a toda a hora, o maior problema coloca-se quando as questiono…
“O que já fizeste para o alcançar?”
“Quantas vezes tentaste?”
“O que acreditas que devias fazer, que ainda não fizeste?”

Como alguém me disse um dia “A maior prova de insanidade mental é querer uma coisa diferente, Fazendo e Sendo o mesmo que sempre fomos e esperarmos resultados diferentes”

2º Erros:
O erro é a melhor forma de conseguir perceber que assim não se faz. Não quer dizer que o caminho terminou, apenas quer dizer que naquele contexto, com aquela estratégia não resulta. Também não quer dizer que não vá resultar em outra situação com um contexto diferente, embora a probabilidade seja mais reduzida, por motivos óbvios. Costumo dizer que errar é das melhores coisas que podem acontecer a um ser, desde que seja com uma condição, temos que ter a consciência que errámos, pois de outra forma vamos continuar a errar inconscientemente. Só errando podemos querer tentar fazer de outra forma para conseguirmos ser bem sucedidos.

Se já tentou muitas vezes e errou muitas vezes, pode sentir-se naturalmente frustrado e até com a sensação de que não vale a pena tentar mais, lembre-se sempre que existe uma estratégia que o vai levar sempre ao seu objectivo. Essa estratégia chama-se: “tente mais uma vez!”

3º Aprendizagens:
Este é o nível de consciência mais importante e onde todos temos que nos focar.
Conheço muitas pessoas que se focam apenas no 2º (erros), encontrando inúmeras desculpas para não terem a consciência que o 1º (tentativas) deve acontecer e esquecem-se que o 3º (aprendizagens), que é o mais poderoso e motivador, nunca pode acontecer sem os outros e apenas por isso não acontece o sucesso.
São as aprendizagens que nos permitem sentirmo-nos mais confiantes para ultrapassar as sensações de frustração naturais de quem comete um erro. São as aprendizagens que nos dão força para tentar mais uma vez.

São estes níveis de consciência, juntamente com outro factor fundamental que é a vontade de ter sucesso, que nos permitem alcançar qualquer desafio.


Recordando uma citação que o meu amigo Luis Catela uma vez me disse: “Só existe uma realidade onde o Sucesso vem antes do Trabalho. Essa realidade só existe no dicionário.”


Sejam felizes, se faz favor ☺

Forte abraço


Pedro Malaca
pedromalaca@bidevelopment.com

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aquilo a que chamam "crise no sector imobiliário"...




Ouvi dizer que “Isto está Mau”!

Quero “Comprar Casa”, Ajudem-me, por favor...


Recentemente decidi mudar de casa. Estou divorciado à cerca de 3 anos e moro em Cascais. Os meus filhos, que são os seres que mais adoro neste mundo, estão a morar com a mãe na zona de Algés. Como quero estar cada vez mais tempo com eles resolvi procurar casa na zona onde moram. Sei o que quero e quais as características da casa que procuro o que acredito ser uma coisa natural e normal para quem procura um novo lar.

Comecei a procurar casa à cerca de 3 meses e estou surpreendido porque não tem sido um processo muito fácil.

Ouvi algumas pessoas a comentar que o mercado Imobiliário está muito mau e que não se fazem negócios, o que me parece ter sentido se analisar a situação económica do país. Bancos que têm cada vez menos dinheiro para emprestar, pessoas com mais dificuldades financeiras para cumprir com os seus compromissos, cada vez mais se vêem lojas e casas para venda e arrendamento.

Mas não me parece que esteja assim tão mau.
Os players que estão no mercado não refletem uma atitude congruente com o que se vive atualmente no mercado.


Quando penso em mudar de casa, acredito, como tudo o que quero na vida, ter que trabalhar para ter o que procuro. O que espero também, talvez tenha uma expectativa errada, é que os profissionais do sector imobiliário sejam parceiros neste caminho, ou seja, que me ajudem a encontrar aquilo que sei que quero.
Afinal de contas é esse o papel dos Mediadores Imobiliários, ajudar a comprar e a vender quem a eles procura apoio e know how do mercado e das melhores soluções para cada cliente. Será que estou correto nesta minha análise?

O que tenho encontrado, neste supostos parceiros, é um conjunto de atitudes que me deixam com mais impressões más que boas.

Uma das estratégias que utilizo para encontrar a minha casa é a tática de visão de Águia invertida, ou seja, quando vou no carro olho para cima em vez de olhar para baixo na expectativa de encontrar a minha presa ideal, neste caso a casa ideal, quando encontro uma que está na zona correta com a localização desejada com uma placa, fico em modo de caça, abrando, foco-me no alvo, certifico-me que pode ter a tipologia que pretendo e de seguida, caso esteja qualificado, paro e imediatamente ligo para o número que aparece na placa. Chamo a este momento “Pronto para caçar”. Aqui começam uma série de desafios.

1º- Em cada 10 telefonemas que faço, apenas me atendem 3 pessoas.
2º- Das 7 que não atendem o telefone, apenas 1 a 2 devolvem a chamada não atendida.
3º- Nas 3 chamadas atendidas, 2, são pessoas que não sabem qual o apartamento que estou a pedir informação e que vão passar a informação a alguém que me liga imediatamente. A experiencia que tenho é que apenas metade das pessoas me liga no próprio dia a dar a informação correta sobre o imóvel que solicitei informação.
4º- Após a primeira conversa telefónica solicito o envio de algumas fotos e plantas via email para garantir que não perco o meu tempo a ver imóveis que não me agradam. Aqui também me parece que, ou não digo o email corretamente ou os servidores de email andam também em crise ou até pode ser o caso que fale com pessoas que são despedidas nesse mesmo dia após o meu telefonema, pois metade dos emails não os recebo.
5º- Dos contactos que têm seguimento consigo ter uma taxa de quase 100% de visitas que consigo realizar, o que após os desafios anteriores me deixa completamente surpreendido positivamente e até entusiasmado, com a sensação que encontrei o parceiro ideal.
6º- Após a Visita acontecem coisas surpreendentes:
Das casas que não me encantam, procuro passar ao consultor imobiliário aquilo que procuro realmente com a expectativa, mais uma vez, que ele me procure através das suas metodologias e contactos, o meu imóvel. Mas até à data só dois me voltaram a ligar com outras opções, normalmente boas soluções.
Outros tentam vender-me o imóvel que acabei de lhes confessar que não me agradou com justificações e vantagens que só são válidas para eles. Parece até que ficam zangados por não concordar com essas vantagens.
Já aconteceu eu fazer propostas verbais, sem ver arrecadações e garagens por não haver chaves. Após essa proposta agendamos um telefonema para perceber se o negócio tem pernas para avançar, ou quando se pode agendar outra visita para ver os restantes espaços que pertencem ao imóvel. O que acontece sempre é que o telefonema nunca chega na hora acordada, ou simplesmente não chega, tenho que ser eu a ligar.

Como dá para perceber, ainda não consegui a minha casa e parece que vou ter que trabalhar mais para ter uma casa que para ser Coach e Consultor também para equipas comerciais.
Será?

O que me surpreende ainda mais é que a grande maioria das pessoas continuam a acreditar que investir na sua formação e desenvolvimento pessoal, não vale a pena.
Mas parece valer a pena continuar a dizer que estamos em crise. Eu até percebo que é mais fácil assumir ser mau que trabalhar para fazer a diferença. Uma coisa é certa, quem marca essa diferença não fala da crise, pois não tem motivos para isso, garantidamente.

Os Consultores credíveis que tenho encontrado e que seguramente vão ganhar dinheiro comigo, são aqueles que semanalmente me continuam a contactar para me sugerir novas oportunidades ou a fazer um “followup on time”. Estão concentrados naquilo que procuro e não apenas naquilo que têm. Tiveram a atitude de me perguntar qual a urgência do negócio e não se esquecem. Não estão vestidos de fato e gravata, vestem apenas uma atitude focada nos seus potenciais clientes. Não necessitam trabalhar numa grande rede, trabalham a rede de contactos que têm e estão focados. Não esperam fechar o negócio no primeiro contacto, esperam encontrar o negócio que nos vai dar mais-valias a ambos. São aqueles que depois de se interessarem pelo que eu faço me perguntam se os posso ajudar a serem melhores. São aqueles que depois de lhes sugerir algumas práticas me ligam a festejar os seus resultados. São aqueles que procuram o bom e o mau feedback porque sabem que só assim podem melhorar o seu “amanhã”.

A única coisa que quero deixar com estas palavras é que preciso de ajuda a alcançar os meus objectivos. Mesmo que queira muito ajudar os outros, neste caso, como em muitos outros, se não me ajudarem a alcançar os meus objectivos é quase impossível ajudar os outros a alcançarem os seus.

Deixo apenas cinco simples sugestões a quem está no sector imobiliário:

1– Foquem-se nos clientes a 100%
2- Estabeleçam compromissos com os clientes
3- Cumpram com o que prometem
4- Se não sabem fazer, peçam ajuda a quem pode ajudar
5- Decidam querer fazer bem o que estão a fazer

Será que isso é difícil de entender?

Será que o sector imobiliário está em crise ou está com Oportunidades?

Queremos facturar ou apenas queremos que nos ponham o dinheiro na conta?


Apetece-me deixar uma citação que me parece fazer sentido:

“Só Teremos o que nunca Tivemos quando Fizermos o que nunca Fizemos, e quando Acreditarmos como ainda não Acreditámos“
Pedro Malaca

Sejam felizes e bem sucedidos, se faz favor ☺

Forte Abraço

Pedro Malaca
pedromalaca@bidevelopment.com

segunda-feira, 2 de abril de 2012



Desistir ou Persistir ?

Conheço inúmeros exemplos de pessoas que Desistem. Umas desistem quando fazem uma dieta, outras desistem de falar com uma pessoa sobre um assunto que as incomoda, outras desistem de fazer aquilo que acreditam que é importante para alcançar uma meta profissional, como expor uma ideia, ou fazer algo de uma forma diferente, ou mudar de emprego ou mesmo de modo de vida.

Eu próprio já vivi “esse filme” vezes sem conta. Também já deixei que o “Desistir” fosse mais forte que o “Persistir”. Também já senti o que todos sentem quando se desiste de algo. Uma sensação de frustração, incapacidade, falta de energia para lidar com os próximos desafios.

Uma coisa é certa, nunca me senti bem com a sensação de Desistência, pelo contrário, passei a viver, como todos, uma sensação de falta de confiança.

No entanto, percebi a dada altura da minha vida que o Desistir ou o Persistir é apenas uma escolha interna, que vem de dentro de cada um de nós. Afinal de contas quem toma a decisão de avançar ou recuar? Quem vai viver com o sentimento de Frustração ou de Sucesso?

“Só há um sitio onde o sucesso vem antes do trabalho. Esse sitio é no dicionário!”

Esta citação é uma das muitas que me fazem lembrar a escolha que tenho que fazer quando acho que já não vale a pena lutar mais, pois ela ajuda-me a perceber que realmente o cansaço e a falta de momentos de reflexão para encontrar um novo caminho na direção daquilo que quero alcançar, são duas das muitas desculpas onde nos refugiamos para encontrar uma via de fugir à nossa responsabilidade em alcançar algo em que acreditamos e queremos para nós próprios.

Desistir, foi, é e será sempre a via mais fácil para aqueles que não estão comprometidos com aquilo que querem ter nas suas mãos.

Persistir dá mais “trabalho” e nem todos querem trabalhar! Quem está disposto a fazer tudo para alcançar algo, normalmente corre o risco de o alcançar mesmo.

As pessoas que alcançam o sucesso mais vezes são pessoas que em vez de verem problemas, vêem desafios. Conseguem ver uma barreira para saltarem em vez de muros intransponíveis. São aquelas que ao serem confrontadas com uma dificuldade perguntam a si próprias “como vou ultrapassar isto?” em vez de “Pronto, já fui!”. São aquelas que quando não sabem como fazer, perguntam “quem me pode ajudar?” ou “quem eu conheço que já passou por isto? Em vez de pensar “Agora não vou conseguir! “ou “não sei fazer isto!”

Uma das grandes aprendizagens que tive na vida foi decidir ver sempre desafios em qualquer situação. Isso não quer dizer que consiga resolver todas as dificuldades, mas sim ultrapassar mais barreiras. Isso também não quer dizer que basta ultrapassar uma barreira, temos sim que as ultrapassar todas, partindo sempre do principio que as maiores ainda não apareceram.

Assumir a vida como um desafio constante, é o primeiro passo para o crescimento pessoal. Para nos sentirmos realizados por alcançar mais uma pequena ou grande conquista todos os dias. Não existe nenhum ser humano que não se sinta bem quando acaba de fazer uma tarefa nova ou de forma diferente na sua vida.

Esta decisão contribui hoje em dia para me sentir cada vez mais forte, com uma motivação poderosa que me ajuda a ter energia para encarar novos desafios. Essa energia tem-me ajudado a ser mais eu próprio e conseguir estar a 100% quando faço qualquer coisa. Hoje consigo realizar muito mais conquistas do que “ontem” e isso faz de mim também uma pessoa mais bem preparada para um mundo que muda a cada segundo.

Se o mundo muda em cada segundo e nós não estamos preparados para mudar também, o mundo vai-nos parecer injusto.

Os Desistentes normalmente dizem:

“Isso é impossível!”
“Ninguém consegue fazer isso!”
“A culpa não é minha!”
“hoje não consigo!”

Em relação aos mesmos temas, os Persistentes dizem:

“Como posso fazer isso?”
“Quem já fez? Como fez?”
“Eu sinto que não tenho capacidade. Pode ajudar-me?”
“Consigo amanhã pelas x horas”

Quer Sentir-se desafiado pela vida ou prefere lamentar-se por aquilo que não consegue?

Não estou a dizer que deve encarar a vida de uma forma ou de outra, o que apenas quero dizer a todos os que lerem estas palavras é que a vida é de cada um e as escolhas também. O que me parece importante dizer é que temos que viver bem com as escolhas que fazemos.

Se mudar a forma como vê, mudará a forma como actua!

Quer vêr Problemas ou Desafios?

O que vai escolher, Desistir ou Persistir?

Seja feliz, se faz favor! ☺

Forte abraço

Pedro Malaca
pedromalaca@bidevelopment.com