terça-feira, 10 de março de 2020

Recrutar ou “adotar”?



Recrutar ou “adotar”?

Os espartanos, uma sociedade guerreira da Grécia antiga, eram temidos e admirados pela sua força, coragem e resistência. Mas o poder do exército espartano não vinha da agudeza das suas lanças, vinha da força que representavam os seus escudos. Perder o escudo numa batalha era o maior crime que um espartano poderia cometer.

 “Os espartanos perdoam sem sanção um guerreiro que perde o seu capacete ou a armadura peitoral na batalha, mas tiravam os direitos de cidadania ao guerreiro que perdia o seu escudo.” E a razão era simples, “um guerreiro usa o capacete e a armadura para sua própria proteção, mas usa o escudo para proteção de todos.” 

Do mesmo modo, a força e a resistência de uma empresa não vem dos produtos ou serviços, mas do modo como as pessoas se dão, se protegem umas às outras, criam um ambiente seguro e confiante dentro do seu grupo, o seu exército. Cada membro do grupo deve assegurar que existe um circulo seguro onde todos vivem, e compete ao líder assegurar que isto acontece.

Como guardiões de uma organização os líderes estabelecem os critérios de adesão – quem deve ser autorizado a entrar neste circulo e quem deve ficar à porta. Será que devemos deixar as pessoas entrar pelas notas que tiveram na faculdade, pelos seus currículos, ou pela forma atuam de acordo com a cultura da empresa? Ou como se comportam e atuam perante os desafios da organização e do mercado?  

Ao deixar alguém entrar numa cultura de uma empresa é o mesmo que adoptar uma criança e recebê-la em casa. Ao viver na mesma “casa”, toda a gente tem que partilhar as responsabilidades de cuidar da casa e de quem lá vive todos os dias. As condições que um líder estabelece para a entrada, se forem baseadas num conjunto determinado de valores, tem um impacto significativo na sensação de pertença das pessoas, da sua capacidade e vontade de se esforçarem em conjunto e contribuírem para o sucesso da equipa. 

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