quinta-feira, 6 de março de 2014

Os 7 Hábitos das Pessoas Empaticamente Simpáticas


Criar empatia com os outros é importante?

Se é importante para si, vale a pena ler o que vem a seguir, caso ainda não seja importante para si, não perca mais o seu tempo com as próximas palavras que aqui lhe deixei...

Não quero com estes hábitos dizer que não existem mais, nem mesmo dizer que é sempre assim, ainda assim arrisco dizer-lhe que é quase sempre assim!





1-    Desenvolver Curiosidade Genuína pelos outros

Viver com a motivação interior de olhar para os outros com a curiosidade em descobrir algo de especial e único dentro de cada individuo. Ter o interesse genuíno de desenvolver o conhecimento de outro sem deixar que a sua experiência de vida possa condicionar o real conhecimento das realidades dos outros.

2-    Descobrir pontos comuns entre ambos os “mundos”

Quando encontramos nos outros algum fator comum com o nosso “mundo (a nossa vida e a forma como a vimos)”, parece que a resistência natural que inicialmente nos afasta dos desconhecidos fica mais reduzida, criando também na outra pessoa o mesmo tipo de percepção e aceitação. Encontrar nos outros fatores comuns ajuda a criar relações com ligações mais fortes. Essas ligações comuns aparecem muitas vezes em determinadas Crenças, Gostos, hábitos, pessoas, modos de vida, ideias, opiniões, interesses, entre outros.

3-    Desenvolver paixão por conhecer a vida de outros


Não chega ter a curiosidade inicial para estabelecer empatias duradouras, tem de haver uma paixão e interesse continuado pela realidade do outro. O interesse é normalmente uma vontade constante e não um acontecimento isolado. Tem de haver manifesta vontade de “calçar os sapatos do outro” para poder viver aquilo que ele está a viver ou viveu. Um bom exemplo prático deste ponto é o exemplo de um líder que passa um dia com o seu colaborador ou vai visitar um cliente desafiante para entender os desafios e realidades do seu colaborador, ou até quando provamos a sopa dos nossos filhos para sentir o excesso de sal que a sopa pode ter quando eles  reclamam isso mesmo.

4-    Capacidade de se Adaptar ao outro

Neste contexto quando se fala em adaptar é mais pertinente falarmos de espelhar comportamentos. Quando o nosso corpo se apresenta ao outro da mesma forma, ou seja, se o outro está sentado com a mão no queixo e as pernas cruzadas e nós estivermos também sentados com as mãos e pernas da mesma forma, é possível que os outros e nós próprios, sintam uma ligação empática superior a outras pessoas que não estão fisicamente espelhadas. O mesmo acontece quando falamos de respiração ou de tom e ritmo de voz.

5-    Praticar a “arte” de saber conversar

Conversar não é apenas falar! Ter gosto por ouvir histórias e integrar experiências de outros ajuda-nos a ter uma maior consciência do que os outros sentem e gostam. Ter a capacidade de partilhar com os outros as nossas histórias e experiencias integradas pelo nosso percurso, ou pelas experiências já partilhadas por outros connosco, de forma a motivar ou potenciar as ideias do nosso interlocutor, ajuda a que este nos veja como alguém que está ao seu lado e não á sua frente, aceitando mais facilmente a nossa pessoa no seu mundo.

6-    Partilha de “Valor” para o outro

Mostrar vontade e disponibilidade para ajudar o outro, significa identificar quais os pontos em que a outra pessoa pode e quer ser ajudada e depois sugerir e não forçar a ajuda. Tentar ajudar uma pessoa que não quer ser ajudada em determinada situação é estar a dar mais valor aquilo que nós queremos e menos aquilo que os outros desejam, daí o resultado poderá ser um afastamento empático em vez de proximidade empática. Disponibilizar tempo para ajudar é mais valioso na maioria dos casos, até porque muito poucas pessoas têm tempo para si, quanto mais para dar aos outros, isso fará toda a diferença.

7-    Potenciar uma Mente, Espírito e Ouvidos Abertos

Ter mente, espírito e ouvidos abertos é ter a capacidade de ouvir aquilo que nunca se ouviu, sentir o que nunca se sentiu e escutar como ainda não escutou e no final não julgar mas em vez disso perguntar mais e mais para querer conhecer aquilo que ainda não conseguiu conhecer. É perguntar o que o outro quer falar mas nunca ninguém pergunta, é ter a capacidade de querer saber tudo o que o outro sente ou sentiu, vê ou viu, pensa ou pensou ou até aquilo que duvida mas nem sabia antes de falar connosco. É ter a capacidade de dizer ao outro “ajuda-me a viver o que viveu?” “Também quero sentir isso, pode dizer-me como posso conseguir?”


Ao ter maior consciência destes hábitos poderá querer pôr alguns em prática, mas deixe-me avisá-lo que arrisca-se a receber “ligações fortes” de outras pessoas e até sorrisos sinceros, telefonemas inesperados ou até a abertura de clientes que antes não lhe concediam tempo para os ajudar, seja o que for que vai conseguir que ainda não conseguiu, não me venha acusar que fui eu o responsável pelas sensações boas que vai criar aos outros e acima de tudo a si próprio.

Seja mais empaticamente simpático, por si, pelos outros e pela sua felicidade!

Seja feliz, se faz favor! J

Pedro Malaca



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